Aprendemos, a comunicar.
Ensinamos, a comunicar.
O
desenvolvimento humano apenas é possível quando existe comunicação.
As
culturas evoluem porque comunicam entre elas.
Partilhar, é comunicar.
O processo de aprendizagem que está a realizar, neste
momento, apenas é possível porque estamos a comunicar.
Comunicar é, talvez, uma das capacidades mais importantes.
Conseguir comunicar é fundamental, e se o conseguirmos fazer
bem, melhor!
Comunicar não implica que sejamos excelentes comunicadores, mas é
algo que poderemos trabalhar e desenvolver com a prática.
Talvez tenha sentido alguma dificuldade em estruturar o
primeiro e-mail que escreveu. Saber por onde começar, como terminar… como
estruturar o seu conteúdo, mas certamente que hoje em dia já não sente a mesma
dificuldade. Com muita facilidade liga o seu computador e escreve um e-mail a
um amigo.
A comunicação é uma capacidade e uma competência e, como
qualquer outra competência, pode ser desenvolvida.
As ações de quem comunica são observadas detalhadamente por
quem ouve. E o ouvinte é rápido a recolher sinais negativos, e é mais motivado,
por exemplo, a trabalhar com chefias positivas e bem disposta!
Vejamos algumas técnicas para comunicação
de mensagens positivas:
- Interações um-para-um.
- Comunicar de forma confiante, assertiva, aberta e honesta.
- Permitir às pessoas que discordem de si sem se tornar ofensivo e agressivo.
- Utilizar uma linguagem respeitadora e evitar um tom paternalista, condescendente, imperativo, ou autoritário.
Não se esqueça que na comunicação cara-a-cara as suas
atitudes e ações podem "falar mais alto" que as palavras, podendo reforçar as
palavras que estão a ser ditas, ou “deitar por terra” a mensagem
transmitida, caso a sua atitude demonstre o oposto (acontece frequentemente
quando estamos a transmitir uma mensagem na qual não acreditamos).
Este é o tipo de comunicação preferencial quando o objetivo
é conquistar confiança, motivar e estimular.
Uma boa apresentação irá criar uma forte ligação com a
audiência. Histórias que criem uma ligação irão manter a atenção, assim como
suportes visuais, sejam vídeos, ou diapositivos. Contudo as ações desempenham
um papel fundamental na conquista da atenção dos ouvintes.
Há oradores que desenvolvem a capacidade de controlar toda a
sua comunicação não-verbal enquanto expõem um assunto oralmente. Estes oradores
chamam-se “oradores cinestésicos”, ou seja, são pessoas que têm total
consciência dos seus movimentos corporais.
Os oradores cinestésicos utilizam, frequentemente, algumas técnicas
para facilitar a comunicação cara a cara:
- Assegurar que os movimentos físicos estão em sintonia com a mensagem verbal.
- Variar a distância entre o orador e a plateia de pessoas.
- Perceber os sinais não-verbais da audiência e interagir com eles.
- Falar, pontualmente, para algumas pessoas da plateia.
- Não demonstrar nervosismo no seu discurso.
- Praticar um pouco antes de falar, por exemplo, em frente a um espelho.
A forma como comunicamos faz toda a diferença na forma como somos vistos e ouvidos dentro da organização.
E porque as barreiras à comunicação e os indicadores dos ouvintes são fundamentais a uma comunicação eficaz, voltarei a este tema brevemente!
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